domingo, 26 de dezembro de 2010

Angústia de uma educadora

Antes de falar da minha ansiedade, preciso fazer um esclarecimento: parece mentira, mas este tempo todo, desde a minha última postagem, não consegui acessar meu próprio blog. Hoje o encontrei acidentalmente ao postar um comentário no Micaela Casa.
Vamos agora à minha angústia: minha neta/filha Marcella está, desde as 12 horas, fazendo as primeiras provas da 2ª fase do vestibular da UFG. Meu Deus do céu!, que agonia. Nem se fosse eu fazendo as provas. Coitadinha, saiu daqui tão nervosa... ela sabe da minha expectativa, da qual compartilha, e não há como disfarçar isto. Marcella, como meus filhos, também tem veia de artista. Está procurando uma profissão na qual possa manifestar este dom (artes visuais), porém com um curso universitário que lhe abra mais alternativas. Escolheu Design de Interiores. Sucesso, querida, faça boas provas. Estou torcendo por você.
                                                                                                     Jane
PS - este texto foi postado no dia 12 de novembro

Saudade

Hoje estou um tanto macambúzia, depois de passar os dois últimos dias sem sair de casa. Saudade dos que estão longe, saudade daqueles que já se foram. Ontem e antes-de-ontem, falei por telefone com os filhos que estão na Alemanha (meu filho mais velho passa o Natal com os sogros e família) e na França, onde mora o caçula, com sua esposa e dois filhos. Todos estão bem e com saúde. graças a Deus. Mas meus netos de lá vão crescendo sem que eu possa acompanhar. Trocamos fotos, falamos pelo Skipe, nos vemos de tempos em tempos, porém não é a mesma coisa. Filosoficamente, sempre acretidei que criamos os filhos, não para nós, para o mundo. Praticamente, continua assim, porém, como dói. Passamos a vida nos preparando para as perdas, que são muitas e só aumentam à medida que envelhecemos. Algumas são definitivas: foram-se os avós, os pais, a única irmã, e quantos amigos e amigas! Foram-se também dois maridos, embora ainda estejam vivos, e uns tantos namorados (alguns já mortos), os quais jamais revi. É, Natal, quase sempre, faz pensar em perdas.
                                                                                                                                                      Jane

sábado, 18 de dezembro de 2010

Natal e Reveillon

Nesta postagem, falava do Natal da minha infância, que até os 7 anos não existiu e,  mesmo depois, era muito diferente dos que temos hoje. Por acidente, exclui o texto e não dá mais pra falar em Natal e Reveillon agora. Na época, minha amiga Nancy fez um comentário, o qual continua aqui. Volto ao tema no próximo Natal.
                                                                                                                                      Jane

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Continuo apanhando...

Continuo apanhando desta ferramenta. Depois de perder meu blog por dois meses, perdi a postagem de dois dias atrás. Paciência, ainda chego lá...
Acabou a agonia do vestibular da minha neta/filha Marcella. Agora é cruzar os dedos e esperar o resultado lá pelo final de janeiro. Aliás, era disto que falava na postagem anterior. Da angústia que foram estes dois dias em que ela fazia as provas da 2ª fase do vestibular da UFG. Pior do que todos os exames e concursos aos quais me submeti. Com meus filhos, não passei por isto, pois decidiram fazer música, que lhes brotava dos dedos, da garganta, da cabeça, assim, expontaneamente, sem ser preciso estudar. Dom vindo de longe, dos antepassados italianos, passando de geração a geração. Certamente eu preferia vê-los formados, mesmo que fosse em música, mas que tivessem um curso superior. A escolha, porém, foi deles e não poderia ser diferente. Sempre fui uma educadora liberal. Claro, não lhes faltaram conselho e exemplo... que eles sejam felizes com sua escolha, é o que importa.