domingo, 26 de dezembro de 2010

Saudade

Hoje estou um tanto macambúzia, depois de passar os dois últimos dias sem sair de casa. Saudade dos que estão longe, saudade daqueles que já se foram. Ontem e antes-de-ontem, falei por telefone com os filhos que estão na Alemanha (meu filho mais velho passa o Natal com os sogros e família) e na França, onde mora o caçula, com sua esposa e dois filhos. Todos estão bem e com saúde. graças a Deus. Mas meus netos de lá vão crescendo sem que eu possa acompanhar. Trocamos fotos, falamos pelo Skipe, nos vemos de tempos em tempos, porém não é a mesma coisa. Filosoficamente, sempre acretidei que criamos os filhos, não para nós, para o mundo. Praticamente, continua assim, porém, como dói. Passamos a vida nos preparando para as perdas, que são muitas e só aumentam à medida que envelhecemos. Algumas são definitivas: foram-se os avós, os pais, a única irmã, e quantos amigos e amigas! Foram-se também dois maridos, embora ainda estejam vivos, e uns tantos namorados (alguns já mortos), os quais jamais revi. É, Natal, quase sempre, faz pensar em perdas.
                                                                                                                                                      Jane

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