Hoje estou um tanto macambúzia, depois de passar os dois últimos dias sem sair de casa. Saudade dos que estão longe, saudade daqueles que já se foram. Ontem e antes-de-ontem, falei por telefone com os filhos que estão na Alemanha (meu filho mais velho passa o Natal com os sogros e família) e na França, onde mora o caçula, com sua esposa e dois filhos. Todos estão bem e com saúde. graças a Deus. Mas meus netos de lá vão crescendo sem que eu possa acompanhar. Trocamos fotos, falamos pelo Skipe, nos vemos de tempos em tempos, porém não é a mesma coisa. Filosoficamente, sempre acretidei que criamos os filhos, não para nós, para o mundo. Praticamente, continua assim, porém, como dói. Passamos a vida nos preparando para as perdas, que são muitas e só aumentam à medida que envelhecemos. Algumas são definitivas: foram-se os avós, os pais, a única irmã, e quantos amigos e amigas! Foram-se também dois maridos, embora ainda estejam vivos, e uns tantos namorados (alguns já mortos), os quais jamais revi. É, Natal, quase sempre, faz pensar em perdas.
Jane
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